Intervenção

Saúde Psicológica

A Organização Mundial da Saúde define saúde como “estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas de ausência de doença”. Desta forma quando falamos em Saúde Psicológica significa não só ausência de problemas psicológicos ou de doença mental, mas trata-se de um estado de completo bem-estar em que a pessoa é capaz de: a) funcionar (em termos pessoais, familiares, académicos, profissionais, sociais… etc), tirando o máximo partido do seu potencial, b) compreender-se interiormente, descobrir-se, conhecer-se e desenvolver-se em termos pessoais, c)lidar com as adversidades, problemas, dificuldades, crises e desafios da vida diária, e d) viver a vida de forma plenamente satisfatória e feliz.

O bem-estar psicológico inclui fatores como a capacidade de desenvolver o seu potencial, trabalhar com produtividade e criatividade, construir relações fortes e positivas com outros e contribuir para a sua comunidade. Inclui também sentimentos de satisfação, otimismo, autoestima e de viver com significado.

De acordo com os estudos científicos, 1 em cada 5 pessoas, sofre de problemas em que o Psicólogo pode ajudar! Da mesma forma como quando temos queixas/sintomas físicas (ex., dor de cabeça, dor de estômago, etc) procuramos a ajuda de um médico especializado, quando percebemos a existência de sintomas psicológicos (como a tristeza, ansiedade, medo, desejo de morrer, etc), devemos procurar ajuda Psicológica especializada.

Apoio Psicoterapêutico. Qual o objetivo?

Este Apoio tem como objetivo o aumento da capacidade e adaptação da pessoa adulta a determinada situação ou condição, potenciando o seu funcionamento adaptativo nas mais diversas áreas da sua vida (pessoal, familiar, profissional, etc), para que esta consiga alcançar ou recuperar a sua saúde psicológica e/ou bem-estar emocional. As ações assistenciais são realizadas de forma individual, casal, de acordo com a problemática em questão.

A intervenção pode ter diversos objetivos: controlo emocional (tristeza e ansiedade), amenizar angustias e ansiedades face a situações desconhecidas, trabalhar a adesão ao tratamento, trabalhar a adaptação à doença, particularmente na doença crónica. Neste âmbito, as intervenções em saúde visam a promoção de estratégias de regulação do stress face aos procedimentos médicos e da gestão de sintomas.

A intervenção psicológica caracteriza-se pela promoção da regulação de respostas emocionais ao processo de doença, da reestruturação das crenças e significados que a pessoa atribui à doença e a si. A este nível, revela-se essencial trabalhar a autoimagem e o autoconceito, cruciais na prevenção de quadros depressivos e deste modo na promoção do bem-estar psicológico. Complementarmente, o modo como a pessoa percebe, sente e se comporta face ao adoecer apresenta impacto fisiológico (influência dos estados ansiosos nas respostas do organismo) na evolução da doença.

O(A) Psicólogo(a) não têm uma receita mágica que lhe dirá como entender o que está errado ou o que deve fazer para poder sentir-se melhor. Em vez disso, o seu trabalho passará por tentar compreender o cliente (como pensa, as situações/problemas, como gere as suas emoções e sentimentos e como a sua experiência de vida pode contribuir ou dificultar na estabilidade emocional). Esta compreensão sendo sentida de fora para dentro pode fazer uma grande diferença na forma como o cliente é capaz de se compreender a si mesmo, de se respeitar a si mesmo, e de fazer boas escolhas para si. Não é um processo complicado, mas exige honestidade, autenticidade e compromisso de ambas as partes – psicólogo(a) e cliente.

Qual A Duração?

A duração do tratamento é altamente variável e depende de diversos fatores, incluindo os objetivos pessoais do cliente, a sua experiência prévia com este tipo de abordagens. Irá beneficiar de uma série de diferentes estratégias e técnicas terapêuticas.

Intervenção Psicológica Com Base no Modelo Cognitivo-Comportamental

O que perturba o ser humano não são os factos, mas a interpretação que ele faz dos mesmos.

Um evento comum no quotidiano pode desencadear diferentes formas de sentir e agir em diferentes pessoas, mas não é o evento em si que origina as emoções e os comportamentos, mas sim o que cada um pensa sobre o mesmo. Tal acontece porque os sentimentos e as ações são influenciados pela forma como cada pessoa pensa.

Por exemplo, alguém que sente ansiedade exagerada sempre que interage com outros, a chamada ansiedade social ou, mais grave, fobia social, interpreta uma situação social (contatar com outros) como uma possível ameaça (não saberá o que dizer, ficará envergonhado, sentir-se-á humilhado …) e, consequentemente, irá sentir emoções (ansiedade, medo…) e terá como resposta um determinado comportamento (introversão, evitamento, fuga…), podendo mesmo exibir reações físicas (batimento cardíaco mais acelerado, respiração ofegante, transpiração, sensação de desmaio…).

A Terapia Cognitiva Comportamental permite lidar com a ansiedade e com a depressão, assim como com outras questões psicológicas, de forma bastante adequada e eficaz, para que estas dificuldades sejam ultrapassadas.

Avaliação Psicológica

A avaliação psicológica consiste num procedimento que tem como objetivo avaliar e descrever, através do recurso a técnicas e instrumentos específicos (ex., entrevistas, provas psicológicas, questionários, etc.), o funcionamento psicológico do adulto.

As avaliações psicológicas realizadas seguem uma abordagem biopsicossocial, tendo em consideração os fatores biológicos, psicológicos e sociais, cuja interação pode ajudar a explicar a predisposição, o aparecimento e/ou a manutenção dos problemas/dificuldades de cada pessoa.

Na generalidade, a avaliação psicológica termina com a elaboração de um relatório. O relatório da avaliação psicológica disponibiliza informação sobre os métodos e instrumentos utilizados, os resultados obtidos e as conclusões da avaliação. Caso se justifique, o relatório apresenta ainda recomendações para o cliente, bem como a sugestão de um plano de intervenção para o tratamento ou superação das dificuldades/problemas detetados
.

A Avaliação Psicológica é utilizada quando é necessário:

• Avaliar a condição e o estado psicológico do adulto, assim como as suas necessidades terapêuticas específicas, com vista ao desenvolvimento de um plano de intervenção/prevenção, tendo em conta as suas características e necessidades particulares;
• Avaliar processos psicológicos, como o comportamento, a personalidade, determinadas aptidões ou competências específicas (ex., intelectuais, cognitivas, emocionais, etc.);
• Responder a pedidos de outros profissionais de saúde, ou outros, para despistar dificuldades/problemas suspeitos;
• Fazer o diagnóstico de problemas psicopatológicos (ex., depressão);
• Responder à necessidade de uma segunda opinião sobre a avaliação psicológica e/ou o diagnóstico elaborados por outro profissional;
• Entre outros…

A Intervenção à Distância

Consiste numa modalidade de intervenção psicológica à distância, uma prática profissional devidamente reconhecida e enquadrada em termos legais no Código Deontológico da Ordem dos Psicólogos Portugueses.

O atendimento à distância é especialmente para pessoas que, se deparam com dificuldades e/ou impedimentos no acesso aos serviços de Psicologia, nomeadamente, relacionados com a distância, deslocação, indisponibilidade de tempo, doença, incapacidades físicas, entre outros.

O principal objetivo deste serviço é ampliar as possibilidades de prestar apoio e ajuda psicológica de forma ética, séria e responsável, através da utilização da Internet como um meio adicional de fazer chegar os serviços de Psicologia às pessoas que mais necessitam deles.

O serviço de atendimento à distância da Dra. Anabela Palma está disponível nas seguintes modalidades:

• Email
• Conversação instantânea via Skype

• Permite o acesso aos serviços de Psicologia por pessoas geograficamente distantes, com dificuldades de tempo ou deslocação, com incapacidades físicas ou mobilidade condicionada, com fobia de sair de casa, entre outros;
• Possibilita o acesso aos serviços de Psicologia a partir do conforto de casa, do local de trabalho, ou outro;
• Pode facilitar a expressão verbal, a capacidade de autorrevelação e a exposição de informação de cariz mais pessoal e íntima;
• As modalidades que privilegiam a comunicação escrita podem facilitar a expressão dos pacientes/clientes com maior facilidade em se expressar por meio da escrita;
• À semelhança do atendimento presencial face-a-face, o atendimento à distância respeita os mesmos princípios de confidencialidade, sendo salvaguardados todos os dados do paciente/cliente e da comunicação com o terapeuta (*) (**);
• O atendimento via e-mail permite ao paciente/cliente comunicar os seus sentimentos no momento preciso dos acontecimentos, sem ter de esperar pela próxima consulta.

(*) O princípio da confidencialidade é respeitado, conforme o Código Deontológico da Ordem dos Psicólogos Portugueses. A quebra da confidencialidade poderá justificar-se quando se considere existir uma situação de perigo para o paciente/cliente ou para terceiros, que possa ameaçar de forma grave a sua integridade física ou psicológica (ex., perigo de vida, perigo de dano significativo, ou qualquer forma de maus-tratos a menores de idade ou adultos particularmente indefesos, ou outras condições de vulnerabilidade), nos termos da legislação em vigor.

(**) A Dra. Anabela Palma, não pode responsabilizar-se por apropriação indevida da informação enquanto transita na Internet.

A Intervenção no seu Próprio Domicilio

As Consultas de Psicologia no Domicílio têm como objetivo promover o bem-estar psíquico e relacional, melhorar a autonomia e a qualidade de vida, assim como promover e desenvolver aptidões e competências. Abordar os problemas emocionais e comportamentais em casa tem inúmeras vantagens.

As consultas iniciam-se com uma avaliação individual e conhecimento da história de vida, objetivando traçar uma intervenção direcionada para o cliente, de acordo com as suas capacidades e interesses pessoais.

• Permite o acesso aos serviços de Psicologia por pessoas com dificuldades de tempo ou deslocação, com incapacidades físicas ou mobilidade condicionada, com fobia de sair de casa, entre outros;
• Possibilita o acesso aos serviços de Psicologia a partir do conforto de casa, num ambiente seguro, para que se sinta mais relaxado(a) e menos inibido(a).
• Outra vantagem prende-se com a poupança de tempo em deslocações.

Doenças incapacitantes e paralisantes do ponto de vista físico e psicológico. Doenças crónicas. Auxiliar a superar as vulnerabilidades físicas e emocionais decorrentes de estados de saúde física ou mental, transformar, através do processo terapêutico a dor em afeto, num contexto diferente ao habitual neste tipo de intervenção psicológica, é, o objetivo da Intervenção ao Domicílio. Experimente!